Sermões de Ensino
Pregações expositivas, expondo as verdades das Escrituras versículo por versículo.
Evitando a preocupação à luz da providência divina - Salmo 127.1
André Veloso
21.10.2018
Duas causas de maior preocupação na vida são suprimento e proteção. Devemos evitar a preocupação à luz da provisão de Deus, em sua providência somos supridos e protegidos. O salmista nos mostra que quando entendemos que Deus governa Soberano, temos o suprimento e a proteção de suas mãos, a ansiedade e preocupação é uma atitude inútil e insustentável para o crente.
O dever de cultivar a humildade e a esperança na presença de Deus – Salmos 131.1-3
André Veloso
09.09.2018
Este salmo nos mostra o que impede de esperarmos em Deus e confiar Nele: o orgulho. Vemos neste curto Salmo como combater o orgulho, aquietar e sossegar a alma e confiar na providência de Deus com contentamento e esperança.
Nosso arrependimento de cada dia – Mateus 6.12
Pr. Ábner Eliel Araújo
24.06.2018
Embora a graça de Deus continue a operar em nossas vidas, após a conversão, enquanto estivermos nesse corpo estamos debaixo do peso da tentação para o pecado. E o crente peca diariamente, por isso precisa confessar seus pecados regularmente. Quais são nossos pecados após a conversão, e quais são as ofensas que os outros cometem contra nós? De que maneira nosso perdão de Deus parece depender de nosso perdão estendido àqueles que pecam contra nós? E se não sentimos convicção de pecados como se arrepender diariamente? Estas e outras questões, bem como os remédios para a falta de convicção de pecados, são contempladas aqui nesta quinta petição da oração modelo do Senhor Jesus; a oração que nos ensina a orar e a viver a vida ressurreta.
Pão e contentamento no Reino de Deus – Mateus 6.11
Pr. Ábner Eliel Araújo
17.06.2018
O que significa incluir em nossas orações esta petição: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”? Acaso soa estranho, que no meio de sentimentos e petições espirituais tão elevadas, o Senhor Jesus faça uma mudança súbita na Sua oração modelo, passando da exaltação para as coisas comuns da vida temporal? Por que a petição por “pão” vem na frente da petição por perdão e por livramento? Vemos aqui o selo da divindade sobre Cristo, somente Ele poderia ensinar, dessa maneira tão sábia, como devemos orar e viver. Pedimos: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e Ele nos dá, para que fortalecidos, nossa energia e mente se voltem para “as coisas que são do alto”. Em resposta às nossas petições por provisões temporais legítimas, Ele se apraz em nos dá do “pão que perece”, para assim supridos termos confiança em pedir; e se pedirmos: Ele nos dará “o pão que permanece para a vida eterna.”
A oração que nos ensina a orar – Mateus 6.9
Pr. Ábner Eliel Araújo
29.04.2018
O Senhor não ouve rezas, mas sim orações. É chocante perceber, e vergonhoso, que a própria oração que o Senhor deu como um antídoto contra as vãs repetições (vs.5-8) seja ela própria transformada em um veneno pelos homens. A chamada oração do “Pai nosso” apresentada pelo Salvador como um modelo contra as vãs repetições dos gentios é a mais abusada pelos homens em suas vãs repetições. Aprendemos aqui como nos aproximar de Deus com mente e coração desperto, para nos engajar no mais elevado de todos os exercícios da alma humana: a oração. Como entrar na presença de Deus em espírito e em verdade como ensina o Senhor; e mesmo em nossas primeiras palavras e sentimentos dirigidos a Ele, santificar e glorificar a Deus.
Como orar – Mateus 6.5-8
Pr. Ábner Eliel Araújo
22.04.2018
O Senhor toma sua segunda ilustração da piedade verdadeira, que é voltada para Deus, e apresenta agora o caso do crente em oração. O Senhor fala sobre: como orar, e o que orar. A forma e o conteúdo da oração. E porque a oração, pela própria natureza dela, requer sinceridade absoluta, pois estou em comunicação com o Deus que vê em secreto, requer absoluta submissão a vontade de Deus, e santa reverência; então o Senhor Jesus a toma como exemplo da verdadeira piedade que deve caracterizar um crente na sua vida religiosa.
Os cidadãos do reino de Deus, diz o Salvador, não devem tomar a oração, que é o exercício mais levado da alma, consciente e direto em se dirigir ao seu Criador, e transformar isso em um exercício vazio e mecânico, ou usar a oração pública, como uma plataforma para a auto projeção. O Senhor Jesus está aqui advertindo que quando colocamos até mesmo nossas conversas com o Deus Todo Poderoso a serviço de nossas agendas pessoais, da vanglória e auto projeção religiosa, nós entramos na escola da arte da corrupção espiritual. E as pessoas que permanecerem nessa escola, tornam suas consciências cauterizadas nas questões espirituais.
Mas há também outra lição importante aqui, nas palavras do Senhor, que vai para além da questão de não usar a oração como artifício, a saber: a da necessidade de orar em secreto; de buscar e encontrar um tempo sozinho com o Senhor em oração. Oração é como o ar para a vida! Enquanto santificação é a marca mais visível de um crente no mundo exterior entre as pessoas, oração é a marca mais característica de um crente em sua vida secreta. Veremos: como não orar e como devemos orar; motivos vitais para orarmos; e o mistério da relação entre a soberania de Deus e a oração: por que orar se Deus já sabe todas as coisas e determinou todas as coisas? A Palavra de Deus responde.
A vida de piedade na presença de Deus – Mateus 6.1
Pr. Ábner Eliel Araújo
08.04.2018
Por 11 vezes, neste capítulo 6 de Mateus, Deus é visto como o Pai Celestial. O Pai de Seu povo, o Pai que está próximo, e que se interessa ativamente por cada crente individual. Assim é o nosso Deus! De modo que a vida cristã, a verdadeira piedade, é representada aqui, pelo Salvador, como uma vida consciente e inteligente vivida na própria presença de Deus, até o final.
Toda a nossa religião deve ser dirigida por essa máxima bíblica: Deus é o Deus que me vê. Se mantivermos essa verdade diante de nossa mente, a cada dia, e cada etapa da vida, isso causará uma revolução espiritual em nós e na igreja. Toda a hipocrisia, todo o orgulho, e toda dissimulação logo se evaporará de nós, quando encararmos esse fato: “Tu és Deus que me vê” (Gênesis 16.13). O Senhor Jesus, neste capítulo 6, passa a apresentar três exemplos da vida de piedade vivida neste mundo na presença de Deus, sob os olhos perscrutadores de nosso Pai Celestial.
O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo - Êxodo 12.1-28
Pr. Ábner Eliel Araújo
01.04.2018
É de suma importância estarmos claros a respeito da morte do Senhor Jesus, que está foi: sacrificial, substitutiva e voluntária. Não por pecados seus, não por acidente, não contra a sua vontade. Mas que Ele veio a este mundo para este propósito, o de dar a sua vida, voluntariamente, como o preço do resgate de todo o Seu povo, pagando no lugar deles. Talvez, uma das mais belas passagens do Antigo Testamento, onde Jesus Cristo e sua morte substitutiva é exibida, se encontra no capítulo 12 do livro de Êxodo. O sofrimento e a morte do Salvador são figurados no cordeiro pascal de Israel. Aqui, e de maneira gráfica, está a narrativa do cordeiro pascal que deveria ser escolhido, sacrificado e comido pelo povo. Nesta descrição, vemos o que significou para o Senhor pagar o preço de nossa salvação, naquela Cruz de dor e agonia.
O amor extraordinário do cristão convertido - Mateus 5.43-48
Pr. Ábner Eliel Araújo
25.03.2018
Chegamos, em nossa série de considerações no sermão do Monte, ao clímax do ensino do Salvador sobre a justiça do salvo que deve exceder a dos religiosos não convertidos. Aqui está o resultado da obra do Espírito e do discipulado em uma vida, que não pode ser expresso, de fato, por alguém que não experimentou a conversão. A mera religiosidade chega aqui a seu limite.
“Eu porem vos digo: amai a vossos inimigos”. Que tipo de amor é esse que deve amar até um adversário? Seria esse amor afeição? Algo baseado em reciprocidade, atração, interesses partilhados? Como sentir afeição por aqueles que se esforçam para nos injuriar? Um inimigo não é somente alguém sem atração para nós, mas o próprio comportamento é repugnante. Que tipo de amor é esse, requerido de nós, para com inimigos?
A resposta está no final do vs. 44 e 45 “...para que sejais filhos do vosso Pai que está nos Céus. Porque faz com que seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”. O Salvador não está dizendo que devemos uma afeição calorosa a nossos inimigos. Não é a emoção não é a afeição a base desse amor por nossos adversários! Esse amor tem por base e impulso a atitude e o exemplo de Deus. É uma determinação moral da vontade para seguir o exemplo de nosso Pai celestial, quando nosso adversário se torna nosso próximo.
Quem é então o meu próximo? O Salvador ensina que o próximo é qualquer um que entre em meu campo de proximidade ou eu o dele, mesmo um inimigo. Para com este, a Lei do Amor ao Próximo comanda, negativamente: a não retaliação, e vingança, e revanche quando está em minhas mãos o fazer; e positivamente comanda: que se este adversário entrar em meu campo de proximidade, e assim se tornar meu próximo, estando ele em situação de desvantagem, devo não somente não retaliar, como devo positivamente socorrer e livrar a vida, o nome, a reputação, etc de tal pessoa.
Lidando com o mal do próximo - Mateus 5.38
Pr. Ábner Eliel Araújo
18.03.2018
É o princípio “se alguém te bater na face direita oferece-lhe também a outra” uma regra absoluta, e deve ser tomada de modo literal?
Pode esse princípio ser aplicado em todas as facetas dos relacionamentos humanos, e da sociedade, como ensinam alguns (como na política, no comércio, na questão da guerra, resistência civil, etc), ou é um princípio para o crente, e para seus relacionamentos pessoais com o próximo, um-a-um?
O Senhor Jesus em seu ensino aos discípulos “muda agora de marcha”, e deixa de tratar com o problema do mal que venhamos a fazer contra o próximo, isto é: “o mal em nós” (adulterar, assassinar, perjurar...), e passa a tratar com o desafio de lidar com “o mal nos outros.” Uma coisa é para o crente não injuriar o inocente, a Lei do amor ao próximo exige isso. Mas o que o amor exige do crente quando ele é o inocente injuriado? O que o amor ao próximo exige do crente quando outras pessoas, longe de serem inocentes, tentam maltratá-lo e injuriá-lo, e enganá-lo? O que o amor ao próximo exige nestes casos? Qual é a justiça que excede a dos fariseus nestes casos?
Palavras de integridade; a conversação do crente - Mateus 5.33-37
Pr. Ábner Eliel Araújo
11.03.2018
O Senhor Jesus ressalta nos vs. 33-37 de Mateus 5 que toda a palavra que nós emitimos está diante de Deus, e está sujeita ao julgamento divino. Nós vivemos, sem dúvida, em uma geração profana; manchada com blasfêmias pequenas e sutis, com insinceridade no falar e no escrever. Vivemos em um “meio cristão” que inclui o nome excelso do Senhor Deus em qualquer frase corriqueira, fútil, anedótica, e para muito além disso, o inclui também em piadas. Nosso hábito de pronunciar impensadamente o nome santo do Senhor (que representa o Seu caráter e Sua divindade) tem custado nosso senso de reverência por Ele. Por sua vez, nosso costume de em palavras prometer e, mas não cumprir, tem custado o nosso caráter. Cristo continua aqui ensinando a religião na alma, no coração. E ao corrigir os erros dos fariseus e escribas, Ele ressalta o espírito da Lei Moral, e aponta todo discípulo para aquilo que Deus busca em cada verdadeiro crente: “... eis que procuras a verdade no íntimo”.
Pureza no coração e nos relacionamentos. O Salvador ensina o 7º Mandamento - Mateus 5.27-32
Pr. Ábner Eliel Araújo
04.03.2018
O Senhor ensina que o 7º Mandamento pode vir a ser quebrantado no coração, “Porque do coração procedem os maus pensamentos, os adultérios...”. Como isso se dá? O que significa arrancar o olho e cortar a mão, no combate contra o pecado? Certamente o Senhor, por meio desta linguagem hiperbólica e figura tão dolorosa, ensina a santa violência que se deve oferecer a todo motivo e objeto que nos leve a tropeçar no caminho de nossa santificação. Verdadeira santificação começa com um senso da Santidade de Deus e de nossa pequenez e fragilidade, nos leva a desconfiar e examinar o coração, e então a um exercício vigoroso de mortificação do eu.
A lei de Deus em nossos corações - Mateus 5.20-26
Pr. Ábner Eliel Araújo
25.02.2018
Acaso o ensino do Senhor Jesus sobre a Lei está em desarmonia com o ensino de Moises sobre a Lei! O que quer dizer o: “eu porem vos digo...” de Jesus sobre a Lei?
De que maneira a maledicência, a fofoca, o desprezo, desonrar e abandonar pai e mãe na velhice, bem como a ira cruel, e o desprezo desumano podem ser a quebra do 6º Mandamento que diz Não Matarás? Temos nós, como crentes, quebrado o 6º Mandamento e matado? O Senhor Jesus ensina sobre o espírito da Lei, e sobre os pecados do coração. As palavras do Salvador, aqui em Mateus 5.20-26, devem nos conduzir a um sério exame do coração e do caráter, e nos levar de volta ao Trono de Graça em busca do amor perdoador de Deus, e o poder do Espírito para uma vida pura e agradável a Deus.
O crente e a lei moral- Mateus 5.17-19
Pr. Ábner Eliel Araújo
18.02.2018
Lei Moral, Lei Civil e Lei Cerimonial: qual a função das Leis do Antigo Testamento? Foi a Lei abolida com a vinda de Cristo? É a Lei para hoje? Como o crente se relaciona com a Lei? De que maneira o Senhor Jesus cumpriu a Lei e os profetas? São os 10 mandamentos para hoje, ou apenas 9, quem sabe apenas 2? De que maneira a Lei permanece uma regra de vida para o crente, após a conversão? Como o crente se relaciona com a Lei de Deus, e de que maneira ela é vivida, para honrar e agradar a Deus.